Sobre
Pesquisas arqueológicas realizadas pela Universidade Federal do Paraná no espaço brasileiro do reservatório de Itaipu, antes de sua formação, situaram em 6.000 a.C. os vestígios da mais remota presença humana na região; vários grupos humanos sucederam-se ao longo dos séculos. Os últimos que precederam os europeus (espanhóis e portugueses) foram os índios.
Em 1542, o espanhol Álvar Nuñez Cabeza de Vaca chegou ao rio Iguaçu e por ele seguiu guiado por índios Cainganges, atingindo as Cataratas e ficando o registro de que foi o “descobridor” das quedas.
Em 1881, Foz do Iguaçu recebeu seus dois primeiros habitantes, o brasileiro Pedro Martins da Silva e o espanhol Manuel Gonzáles. Pouco depois chegaram os irmãos Goycochéa, que começaram a explorar a erva-mate. Oito anos após, foi fundada a colônia militar na fronteira – marco do início da ocupação efetiva do lugar por brasileiros e do que viria a ser o município de Foz do Iguaçu.
Em 22 de novembro de 1889, o Tenente Antonio Batista da Costa Júnior e o Sargento José Maria de Brito fundaram a Colônia Militar, que tinha competência para distribuir terrenos a colonos interessados.
Nos primeiros anos do século XX, a população de Foz do Iguaçu chegou a aproximadamente 2.000 pessoas e o vilarejo dispunha de uma hospedaria, quatro mercearias, um rústico quartel militar, mesa de rendas e estação telegráfica, engenhos de açúcar e cachaça e uma agricultura de subsistência.
Em 1910, a Colônia Militar passou à condição de “Vila Iguassu”, distrito do Município de Guarapuava. Dois anos depois, o Ministro da Guerra emancipou a Colônia, tornando-a um povoamento civil entregue aos cuidados do governo do Paraná, que criou então a Coletoria Estadual da Vila.
Em 14 de março de 1914, pela Lei 1383, foi criado o Município de Vila Iguaçu, instalado efetivamente no dia 10 de junho do mesmo ano, com a posse do primeiro prefeito, Jorge Schimmelpfeng, e da primeira Câmara de Vereadores. O município passou a denominar-se “Foz do Iguaçu”, em 1918.
A estrada que liga Foz do Iguaçu a Curitiba tomou sua primeira forma em 1920; era uma estrada precária, cheia de obstáculos. Na segunda metade da década de 50, iniciou-se o asfaltamento da estrada que cortaria o Paraná de leste a oeste, ligando Foz do Iguaçu à Paranaguá, sendo inaugurada em 1969.
A história do Parque Nacional começa no ano de 1916, com a passagem por Foz do Iguaçu de Alberto Santos Dumont, o “Pai da Aviação”, seu legítimo “fundador”. Aquela área pertencia ao uruguaio Jesus Val. Santos Dumont intercedeu junto ao Presidente do Estado do Paraná, Affonso Alves de Camargo, para que fosse desapropriada e tornada patrimônio público, sendo declarada de utilidade pública no mesmo ano. Em 1939 foi criado o Parque Nacional do Iguaçu.
Com a inauguração da Ponte Internacional da Amizade (Brasil – Paraguai) em 1965 e inauguração da BR-277, ligando Foz do Iguaçu à Curitiba e ao litoral, em 1969, Foz do Iguaçu teve seu desenvolvimento acelerado, intensificando seu comércio, principalmente com a cidade paraguaia de Puerto Presidente Stroessner (atual Ciudad del Este).
A construção da Hidrelétrica de Itaipu (Brasil – Paraguai), iniciada na década de 70, causou fortes impactos em toda a região, aumentando consideravelmente o contingente populacional de Foz do Iguaçu. Em 1960, o município contava com 28.080 habitantes e, em 1970, com 33.970, passando a ter, em 1980, 136.320 habitantes e registrando um crescimento de 385%, estimando-se hoje uma população de 255.900 habitantes.
Letra: Francisco Pereira da Silva (do Centro de Letras do Paraná e Academia de Letras José de Alencar)
Música: Ivanildo Rafael
Somos filhos da terra querida
que é famosa, onde quer que se vá
Natureza imponente e garrida
que, no mundo, mais bela, não há
Nestes rios se confundem nações,
num abraço de mútuo fervor;
somos porto de mil corações,
Foz de eterno, ameríndio vigor!
Três fronteiras de pátrias amigas
Iguaçu-Paraná … que emoção!
suas águas que entoam cantigas,
rumo ao Sul, irmanadas, se vão!
Quadro eterno que os olhos fascina
eis o sol o horizonte a romper;
catadupas! Surgí da neblina,
para o mundo, outra vez, surpreender!
Sob o imenso dossel destas matas,
Sim! palpita lembrança tupi;
Tarobá, no fragor das cascatas
ainda chama, saudoso, Naipi.
Sim, mil graças por tanta beleza,
Ó Senhor! Sempre mais progredir,
que um passado de heróica nobreza,
seja o aval de um fecundo porvir!
Honra eterna aos ingentes pioneiros
deste solo, onde é grande o labor;
aqui estão corações brasileiros,
palpitando com idêntico amor!
Estribilho:
Foz do Iguaçu! Foz do Iguaçu!
Quem tua glória negará?
Onde achar maior que tu,
Esplendor do Paraná!!!
Clique nos links abaixo para ouvir a melodia:
Bandeira Lei nº 2394 de 28/05/2001 Download em PDF | Download em CDR
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Brasão Monocromático |
Ipê Roxo
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